domingo, 23 de setembro de 2018

CASAIS MARCANTES DO ROCK

L'amour toujours l'amour... Como dizem os franceses, "amor, sempre amor".


Por mais rebelião e agressividade que tenha demonstrado em seus mais de sessenta anos de existência (ou talvez até por causa disso mesmo), o rock nunca escondeu que, por trás de seus maiores representantes, existiram - e existem - almas desoladas e apaixonadas, que sempre buscaram a satisfação afetiva em romances pra lá de inusitados ou conturbados.


Assim como em outras formas de arte, musicais ou não, alguns famosos roqueiros extravasaram os limites da emoção em suas carreiras e vidas pessoais, buscando ao lado da pessoa amada (e às vezes, odiada!) aquilo que todo ser humano comum, no final das contas, vive buscando: a consumação de seus desejos com "a outra metade", e a felicidade.

Em algumas ocasiões, a busca deu certo. Em outras, não.

A seguir, alguns dos mais marcantes casos de amor da história do rock.



JOHN LENNON & YOKO ONO
A seleção tinha que começar com eles. O mais icônico casal da arte pop até hoje, John e Yoko romperam os limites de sua intimidade para tornar públicos o seu amor e devoção um pelo outro, bem como a sua luta pela paz. Oportunista e de olhos clínicos para a mídia e a publicidade como poucos artistas de sua época, John Lennon indubitavelmente utilizou o seu relacionamento com a artista plástica japonesa, também, para se livrar de um fardo que ele já vinha carregando há algum tempo: enquanto o mundo inteiro continuava embasbacado pela música dos Beatles, ele se sentia preso e sufocado à imagem do quarteto, e ansiava por deixar a banda mais famosa de todos os tempos. Assim, aproveitou a união de sexo e ideias com a libertária Yoko para não só se lançar como artista solo, como também para expor mais o seu imaginário, e começar uma nova fase em sua carreira. Devido a isso, Yoko talvez sempre carregará a imagem de "destruidora de lares e bandas" - além de ser apontada como o motivo da dissolução do grupo (ela e Lennon viraram um grude, e os outros Beatles não iam com a cara dela), ela também não escapou do rancor de Cinthia, a ex-esposa de Lennon, apesar do mesmo alegar que o relacionamento com a esposa nunca fora lá essas coisas. A lendária união John-Yoko durou de 1967, após se conhecerem numa galeria de arte em Londres, até o fatídico dia 8 de dezembro de 1980, quando ele foi assassinado a tiros por um fã, na porta do edifício Dakota, onde morava, em New York. Nesse ínterim, produziram juntos muita música, protestos pela paz, brigas políticas contra o governo dos EUA e a Guerra do Vietnam, e também um filho, Sean Ono Lennon.



John Lennon e sua ex-esposa, Cinthia



BOB DYLAN & JOAN BAEZ
No início da década de 1960, ele era o porta-voz das músicas de protesto pela paz e direitos civis nos EUA, com sua forte voz anasalada, golpes de violão e uma gaita incisiva, autor de clássicos como "Blowin' in the Wind" e "A Hard Rain's Gonna Fall". Ela era a dona de uma das mais doces e belas vozes da música norte-americana, afinadíssima, descendente de índios mexicanos e antenada com as lutas sociais, e despontava nas paradas com um hino cativante, uma mensagem de união cantada por gregos e troianos, "We Shall Overcome". Envolvidos no ambiente de shows folk e de cunho social e político promovidos no ambiente cultural efervescente de New York, logo eles estariam juntos, empunhando seus violões, cantando e compondo, e compartilhando algo mais além de sua arte... Apesar de nunca terem oficialmente assumido um relacionamento fixo e duradouro, estiveram às voltas um com o outro durante muitos e muitos anos, numa eterna união do tipo "vai-e-volta". Ainda que com seus respectivos e vários cônjuges, nunca conseguiram esconder o apreço que sempre sentiram entre si. Dylan chegou a dizer uma vez, numa de suas raras entrevistas: "Não há ninguém como Joan Baez". Cara, vinda de um sujeito fechado, caladão e ranzinza que nem ele, isso é uma p... declaração de amor!
Dylan e Baez, já mais idosos, em um show na década de 80


JOHNNY CASH & JUNE CARTER
Uma das mais belas histórias de amor da história da música norte-americana, a tortuosa trajetória do lendário cantor de country/rock Johnny Cash para se livrar das drogas e conseguir conquistar a sua parceira de palco, a cantora June Carter, é de mexer com o coração de muita gente. Já retratada no excelente filme Johnny & June (2005), com Joaquim Phoenix e Reese Whiterspoon como os protagonistas, é uma história comovente de encontros e desencontros, que culminou após dois casamentos de June até ela finalmente aceitar se casar com Johnny, após um inesperado pedido feito pelo cantor em frente ao público, no meio de um show que eles estavam dando em Londres, em 1968. Eles tiveram um único filho, John Carter Cash, nascido em 1970, e continuaram com uma gloriosa carreira musical durante as décadas seguintes, até a morte de June, em 15 de maio de 2003, por problemas cardíacos. Surpreendentemente, Johnny cumpriu as promessas feitas ao longo da vida de que não conseguiria viver sem a sua companheira, e faleceu apenas quatro meses depois, em 12 de setembro de 2003.


OZZY & SHARON OSBOURNE
Quando o aclamado "príncipe das trevas", o primeiro grande superstar do heavy metal Ozzy Osbourne deixou o seu grupo, que o levara à fama mundial (o Black Sabbath), em fins da década de 70, um grupo de pessoas amigas o ajudou a se levantar da decadência e desilusão que estava sofrendo, bêbado e drogado, para que se recuperasse e pudesse dar um novo rumo à sua trajetória - e o resultado disso foram não só uma triunfal carreira solo, a partir dos anos 80, como também um polêmico e barulhento casamento com aquela que seria sua empresária e "dama de ferro": Sharon Levy, que se tornaria Sharon Osbourne, e comanda a vida do roqueiro com pulso firme desde então, chegando a direcionar lançamentos de discos, todas as campanhas de publicidade e datas de turnê do marido. Tão porra-louca e impulsiva quanto o próprio Ozzy, às vezes, eles já chegaram às raias da agressão física em algumas ocasiões - incluindo uma, em 1989, quando ele, doidão, quase a matou e foi preso! Mas as reconciliações e reabilitações são uma constante na vida turbulenta da família Osbourne, até tema de reality show de sucesso eles já foram. E agora, com a idade avançada dele, parece que as coisas acabaram dando uma sossegada.


ROBERT & MAUREEN PLANT
Outro baluarte do rock pauleira nos anos 70, o mítico Robert Plant - a voz poderosa do grupo Led Zeppelin - teve uma fiel e resistente companheira durante boa parte de todo aquele período na pessoa de Maureen F. Wilson, que a partir do casamento deles em 1968, passaria a adotar o nome Maureen Plant. De origem indiana, nascida em Calcutá, ela era filha de um empresário do ramo metalúrgico, e durante o tempo das vacas magras, antes de fazer sucesso com o Zeppelin, Robert chegou a trabalhar com o sogro na sua indústria. Assim que a banda começou a arrebentar nas vendas de discos e shows lotados, com seu novo tipo de rock, Robert bem que tentou fazer Maureen o acompanhar nas turnês escandalosas e cheias de tietes do grupo - mas ela aturou ir em apenas uma, a segunda deles pelos EUA em 1969. Resignada e serena como toda mulher indiana, ela alegou que não tinha ânimo para aquilo, e que seu papel era cuidar da família. Preferiu ficar na bela propriedade rural que eles tinham comprado na Inglaterra, cuidando dos filhos do casal... ainda que a imprensa mundial enchesse o saco com histórias sórdidas sobre as estripulias do marido, apelidado de "deus dourado", durante as cada vez mais caras e extensas turnês do Zeppelin. Para Maureen, tudo bem - ela sabia que o tal "deus dourado" sempre voltava para comer em sua mão. Nada parecia afetar a vida do casal, até o duríssimo golpe que sofreram em 1977, com a morte até hoje não bem explicada de Karac, o filhinho mais novo deles, então com 7 anos - cogita-se que causada por um vírus raríssimo, para o qual nenhum tratamento deu resultado. O episódio causou uma profunda crise depressiva em Plant, quase o fez dar um fim em sua carreira, e criou inevitáveis abismos na vida do casal. Eles ainda empurrariam o matrimônio até 1982 quando, enfim, resolveram seguir caminhos separados, continuando apenas como bons amigos.
Robert Plant e Karac


KURT COBAIN & COURTNEY LOVE
Um caso lamentavelmente interessante de amor destrutivo, nos moldes da história do casal punk Sid Vicious e Nancy Spungen (retratado a seguir) - no auge do sucesso com o seu novo estilo de rock com a banda Nirvana, que tomou de assalto as paradas (o grunge), Cobain começou a se envolver vertiginosamente com a líder da banda Hole, Courtney Love. Espertinha e tida por muitos como uma "Yoko Ono dos novos tempos", ela foi rapidamente dominando a personalidade fraca e cheia de problemas psicológicos de Cobain, um cara volátil e com um incrível talento criativo oriundo de traumas de infância (veio de um ambiente familiar totalmente desestruturado). Em poucos meses, eles já haviam se casado e Courtney ficaria grávida de uma bela menina, Frances Bean. Infelizmente, ela não representava nem um pouquinho o tipo de suporte e apoio emocional de que Cobain precisava: ao mesmo tempo em que estavam bem, entravam em brigas homéricas disparadas por motivos fúteis, aliados ao venenoso consumo em demasia de álcool e drogas, por ambos. Como consequência naturalmente desastrosa disso, ocorreu o fato já previsível impresso nas letras depressivas das músicas de Cobain, e que o impediria de ver o crescimento da pequena Frances Bean: ele se suicidou com um tiro, em 5 de abril de 1994.


SID VICIOUS & NANCY SPUNGEN
O grande casal trágico da história do rock. O baixista da banda punk inglesa Sex Pistols, Sid Vicious, emendou um romance altamente tóxico com uma fã, a também louquinha e autodestrutiva Nancy Spungen, em 1977, quando o grupo ainda estava no auge. Com o explosivo fim dos Pistols no ano seguinte (por brigas homéricas entre todos os seus integrantes e o empresário mala da banda), Vicious caiu na asneira de se achar "estrela", e que conseguiria se lançar numa vibrante carreira solo nos EUA. Ao migrarem para a terrinha do Tio Sam, com contratos fuleiros que empresários picaretas arrumaram para ele tocar em toda sorte de espeluncas, Vicious se aprofundou ainda mais em sua rotina de dormir e acordar encharcado de bebida e com os braços picados de heroína, arrastando Nancy consigo nessa jornada. Não demoraria muito para que o pior acontecesse: após uma noite de brigas e loucuras, da qual ele jurava não se lembrar de nada, entre 12 e 13 de outubro de 1978, Vicious encontrou o corpo de Nancy no banheiro do quarto de hotel onde estavam morando, em New York. Ela fora esfaqueada no abdômen - uma morte controversa e até hoje não elucidada, em que muitos afirmavam que fora Vicious que a matara, mas versões dos seus advogados de defesa sustentavam que Nancy havia se suicidado, ou mesmo sido morta por algum traficante enquanto Vicious estava apagado, como resultado de alguma dívida de drogas. O fato é que o músico ficou uns tempos na cadeia, e depois que conseguiu sair (em liberdade condicional), passou apenas mais alguns dias vivo: em 21 de fevereiro de 1979, seu corpo é encontrado sem vida, devido a uma overdose de heroína. No bolso de sua jaqueta, sua mãe achou uma carta, que pronunciava o que parecia ser uma nota de suicídio: "Nós tínhamos um pacto de morte, e eu tenho que manter minha parte no trato. Por favor, me enterre próximo a minha querida com minha jaqueta de couro, jeans e botas de motoqueiro. Adeus."


ERIC CLAPTON & PATTIE BOYD

Aqui um caso famoso de "triângulo amoroso" no mundo do rock: em 1965, o guitarrista dos Beatles, George Harrison, conhecera e se apaixonara pela modelo inglesa Pattie Boyd. Se casaram no ano seguinte, e logo Harrison emendou uma grande amizade com outro guitarrista inglês famoso, Eric Clapton, que estava despontando no Reino Unido em bandas como Yardbirds e Cream. Ao conhecer a esposa daquele que havia se tornado seu melhor amigo, Clapton no entanto passou a olhá-la de um modo meio diferente... A avassaladora paixão de Clapton pela mulher de George Harrison se tornaria lendária, e ficou muitos anos escondida no coração e mente do pobre músico, que produziu obras-primas inspirado por tal sentimento (o álbum Layla, de 1970, é todinho dedicado a ela), bebeu, se chafurdou em drogas dos mais variados naipes, e quase morreu de tanto sofrimento, com medo de se declarar e acabar com uma grande amizade. Mas a mandinga musical e sentimental de Clapton foi forte: o relacionamento de Harrison e Pattie foi se deteriorando, à medida em que ele se interessava mais por desenvolver sua carreira solo após deixar os Beatles, e perdia o interesse por ela, até que em 1977 eles se separaram. Aí pronto - Clapton foi correndo e pegou. Ele e Pattie se casariam em 1979.

George Harrison e Pattie, quando ainda eram casados, na época dos Beatles (1966)


PAUL & LINDA McCARTNEY
Simplesmente o "casal fofo" do rock. Paul McCartney sempre foi a antítese de seu parceiro de composições John Lennon, na maior banda do mundo, os Beatles: enquanto Lennon era o roqueiro sarcástico, rebelde e agressivo, McCartney fazia a figura do bom moço, certinho e comportado, de canções doces e românticas - ainda que na velha Londres dos anos 60, durante o auge do sucesso do grupo, todo mundo soubesse que, por debaixo do pano, o cara gostava da "naite" e era bem arteiro. Mas logo ele encontraria a sua cara metade na união com a fotógrafa Linda Eastman - que se tornaria a Sra. McCartney com o casamento dos dois, em 1969. Apesar de seus dotes musicais primários, Paul fazia por que fazia questão de uma vida a dois no estilo "John e Yoko", ou seja, juntos em tudo (será que por pura rivalidade com o ex-companheiro?), então lá se foi Linda tocar junto com o marido pelo restante da vida deles - dali em diante, ela o acompanhou tanto em sua banda solo como no grupo Wings, que ele montou durante a década de 70. Acumularam sucessos nas paradas e filhos, até o melancólico fim da bem sucedida união: Linda deixou Paul viúvo em 17 de abril de 1998, vítima de câncer de mama. Apesar de algumas tentativas até hoje, Paul nunca mais encontrou uma parceira de cama e de banda tão leal quanto ela.


JIM MORRISON & PAMELA COURSON
Mais um famoso casal do rock marcado pelas drogas e excessos. Devido à personalidade forte e excêntrica de Jim Morrison, o lendário vocalista e letrista do grupo The Doors - um cara notavelmente bonito, inteligente e irrequieto - a jovem estilista Pamela Courson, que o conhecera ainda nos primórdios da banda, simplesmente foi enredada num envolvimento sinuoso e tóxico com o músico. Ao mesmo tempo em que tinham brigas avassaladoras, em que praticamente se desafiavam um ao outro à morte, e então partiam em busca de outros parceiros, posteriormente se corroíam de arrependimento e logo voltavam, com juras de amor obsessivas e desesperadas. De certa forma, de acordo com os companheiros de banda de Morrison, ela realmente fazia a cabeça do moço, era a mulher perfeita para ele, a "parceira cósmica" ideal - ruiva, frágil, e ao mesmo tempo forte e temperamental, oferecia um contraponto atrativo para o poeta desafiador e atormentado que ele sempre foi. "Pam era a garota certa para Morrison, porque ela sabia o enfrentar. Era a única com coragem de dizer 'não' para ele, que sabia alterar o humor dele como nenhuma outra fazia, e isso certamente o prendia, em seu coração poético ele era fascinado por esse poder da mulher sobre o homem. Então, eles volta e meia estavam juntos novamente", declarou certa vez o guitarrista dos Doors, Robbie Krieger. O interessante é que, assim que o relacionamento entre os dois deu uma estabilizada, a vida de Morrison também chegou ao fim: após sair da banda para uma carreira como escritor, ele se exilou em Paris com Pamela, mas por pouco tempo: morreu no hotel em que o casal estava morando, por complicações cardíacas consequentes de um longo histórico de bebida e drogas, em 3 de julho de 1971. Pamela também não duraria muito, vindo a falecer de overdose de heroína, em 25 de abril de 1974.


DAVID CROSBY & CHRISTINE HINTON
OK, você está no auge do sucesso. A sua banda é uma das mais bem sucedidas no mundo atualmente, e vocês acabaram de ganhar um disco de ouro pelas vendas do seu mais recente álbum. Você tem tudo, toda a grana, é o rei do mundo, e uma linda namorada que você ama, e vocês vão se casar. E então, no mesmo dia da entrega do disco de ouro, ela morre num trágico acidente de carro. Como lidar com isso? O cantor norte-americano David Crosby, saído da lendária banda The Byrds e então integrante do supergrupo Crosby, Stills, Nash & Young, lidou da mais amarga forma que alguém poderia: ele simplesmente pirou e foi trabalhar. Toda a pressão e correria da fama, e o trauma não tratado de perder uma pessoa querida repentinamente, de uma forma tão triste, o fizeram se afastar de sua banda, se entupir de drogas, e se enfiar num estúdio para, ao longo de três meses negros de depressão, isolado e às vezes com a ajuda de uns poucos amigos, gravar um dos mais emblemáticos discos dos anos 70: If I Could Only Remember My Name (1971) - o nome da obra diz tudo sobre o estado de espírito do cara na época: "se eu pudesse ao menos lembrar meu nome". Em cada uma das emocionantes canções, há resquícios e memórias sobre o relacionamento deles - não era nem preciso imprimir na contracapa do álbum que ele era dedicado a Christine. Mesmo quase tendo morrido também, vítima dos excessos durante a produção do disco, essa foi a forma de Crosby lidar com a dor - e de conseguir dar a volta por cima.


ELVIS PRESLEY & LINDA THOMPSON
Muita gente acha que a mulher da vida do Rei do Rock foi Priscilla Presley, a mãe de sua filha Lisa Marie, com quem ele se casou em 1967, certo? Hum... talvez não. Isso pode estar errado, dado o fato de que Elvis confidenciaria para várias pessoas, ao longo dos seus últimos anos de vida, que ele nunca vivera um período tão legal, amorosamente falando, como aquele ao lado de Linda Thompson - de 1972 a 1976. O interessante é que ela pegou Elvis na fossa brutal mesmo, logo após o choque traumático que foi a sua separação de Priscilla. Ou seja: ela foi a mulher certa, no momento certo, aquela que ajudou o cantor a afogar as mágoas e superar um divórcio que não era esperado por ele - justo um cara que era tido como um dos mais desejados do mundo, ser traído pela esposa junto com o seu instrutor de caratê! Ele a conheceu por intermédio de um dos donos da sua gravadora RCA, Bill Browder, que a apresentou ao rei como sendo a Miss Tennessee 1972 - belíssima, ela havia ganhado o título poucos dias antes. Conforme algumas biografias de Elvis, Linda rapidamente assumiu todos os espaços deixados por Priscila na vida do astro, e outros mais, se tornando uma verdadeira amante, esposa, confidente, secretária, e até conselheira sentimental - Elvis era o tipo de cara super expansivo e performático nos palcos e na vida pública, mas tímido e trancado em si mesmo na pessoal. Ela dominou geralEsperta, Linda soube se aproveitar disso, e viveu uma bela história de amor com o Rei do Rock durante a fase final de sua vida e carreira - tendo também desfrutado de uma boa parte de sua herança depois que ele se foi.

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